Crítica: Maze Runner - Correr ou Morrer

  Após assistir Maze Runner, que possui uma tradução não tão boa acerca do seu título, constatei que filmes feitos para jovens ainda possuem esperança de não se tornarem clichês como em 99% dos casos de obras deste gênero, nas quais há sempre um mocinho e uma mocinha que vivem uma paixão adolescente ardente. Vimos personagens principais a um nível bem respeitoso de distância na verdade...

  O filme fala da busca por uma saída num labirinto, não é só isso obviamente, quem assistir vai ficar encantado, como eu, para o leque de oportunidades que o filme nos traz, certamente recomendo a fazerem o que eu farei: comprar os livros da série, até para poder saber mais sobre os planos secretos daquela cientista que finge que morre, mas não morre...
  Entendi uma filme como uma metáfora, me perdoem, mas como sempre dou minha opinião, vamos a ela... Creio que aquela clareira represente o ponto de partida de um jovem/adolescente para descobrir uma mundo novo, em busca deste mundo na verdade, o labirinto é o que é, algo confuso, complicado de atravessar, com vários obstáculos e perigos no caminho, muitos se arriscam a não atravessá-lo e permanecerem no marasmo eterno, os tais ''verdugos'' poderiam representar o perigo do álcool, drogas, problemas de sexualidade, enfim... A saída dali nos mostra que há sim uma luz no fim do túnel em todas as questões, porém, há sempre novos desafios e a vida não para quando se termina a adolescência, é o que veremos nos próximos filmes desta eletrizante saga..
  Um filme excelente, que de fato, recomendo a todos que quiserem ter uma nova saga juvenil para acompanhar, depois de tantas porcarias seguidas no gênero, parece que esta foi uma das poucas que me agradou e que me foi convidativa sem o blá blá blá clássico que rodeiam tramas destinadas principalmente aos jovens.