Matéria: Revista Billboard
Tradução e ''adaptação'': Pedro Baldansa
Sua carreira como ícone na Billboard começou há 50 anos, quando o single “All I Really Want To Do" da então cantora de 19 anos chegou à parada Billboard Hot 100, datada de 3 de julho de 1965. Pouco mais de um mês mais tarde, com outra música, agora de Sonny & Cher, ela estava no topo da tabela com "I Got You Babe". Desde então, ele tem feito smash hits, filmes de sucesso, programas de TV aclamados por público e crítica e, claro, usado aqueles fabulosos vestidos de Bob Mackie
Tradução e ''adaptação'': Pedro Baldansa
Sua carreira como ícone na Billboard começou há 50 anos, quando o single “All I Really Want To Do" da então cantora de 19 anos chegou à parada Billboard Hot 100, datada de 3 de julho de 1965. Pouco mais de um mês mais tarde, com outra música, agora de Sonny & Cher, ela estava no topo da tabela com "I Got You Babe". Desde então, ele tem feito smash hits, filmes de sucesso, programas de TV aclamados por público e crítica e, claro, usado aqueles fabulosos vestidos de Bob Mackie
No total,
ela tem 33
singles de sucesso solo
na Billboard Hot
100, incluindo quatro #1’s
. Tem também 29
álbuns na Billboard 200.
O
álbum mais recente da artista, ‘’Closer to the Truth’’, de 2013, alcançou o No.3 em seu
lançamento, a maior estreia da cantora. Incrivelmente, ela
também ganhou um #1
single em
uma parada da Billboard em
cada uma
das últimas seis
décadas.
Os 20 Maiores Hits de Cher na Billboard
Para comemorar
o 50º aniversário da estreia
de
Cher nas paradas da Billboard,
falamos com a própria. No
nosso longo bate-papo, que falou sobre sua frustração de fazer músicas "poppy"
no
início de 1970, como David Geffen "não estava interessado" em
seu retorno musical na década de 1980 (em seu próprio selo!), E como um ato de
"desespero" levou ao som vocoder (e auto tune) famoso de "Believe".
Cher também
fala sobre sua "esperança" da volta em turnê, e
seus planos preliminares de gravar novas músicas.
Obs: Precedidos pela letra ''B'' e em negrito, estão contidas as perguntas da revista Billboard... Precedidas pelo ''C'', sem negrito, estão as palavras de Cher e em itálico estão as informações adicionais sobre o que está sendo conversado
B: É o 50º aniversário de sua estreia
nas
paradas da Billboard.
Eu não sei se você pode acreditar nisso, mas de fato é verdade.
C: Será que a minha estreia aconteceu antes
de Sonny
& Cher?
B: Você, de forma solo, na
verdade,
fez um cover de ‘’All I Really
Want
to
Do’’ de Bob Dylan que estreou antes de Sonny
& Cher.
C: Sim, nós estávamos em uma briga enorme com
Terry Melcher.
B: É mesmo?
C: Sim ... Terry Melcher [havia produzido] a versão de ‘’All I Really Want to Do’’
dos The Byrds ... e disseram que iriam nos ‘’enterrar’’.
Mas
eles não nos
enterraram exatamente...
B: [Risos]
Não, não. Você fez muito bem.
Em 03 de julho de 1965, as duas versões (a de Cher e a dos The Byrds)
para o cover de ‘’All I Really
Want
to
Do’’ estrearam na Billboard Hot 100. Cher estreou no 86º lugar
e The Byrds
em 83º. Uma semana depois, Sonny & Cher estrearam o fenômeno
‘’I Got
You
Babe’’, o que fez a versão de Cher para ‘’All I Really
Want
to
Do’’ crescer posições. No dia 21 de agosto, ela tinha atingido o seu pico, na
15º posição, enquanto a versão The Byrds estava na posição de número 40.
B: Você se
lembra da época.
Foi algo grande para você ter estreado nas paradas?
C: Você está brincando? Quero dizer, Jesus, era
tudo o que estávamos vivendo. Era o que estávamos respirando.
Isso era o
nosso objetivo.
Estávamos lutando e lutando para que ‘’Sonny & Cher’’ emplacasse. E as
pessoas não entenderam até que fomos para a Inglaterra e depois
que voltamos
e eles pensaram que nós éramos Ingleses. Mas eu quero dizer, nós parecíamos
mais diferentes do
que ninguém. Nós fomos jogados para fora de todos os lugares. Nós não podíamos
entrar.
... Nosso amigo Jack Good era o produtor do [programa de variedades da
TV] Shingdig! e
ele nos amou. Mas nós tivemos um tempo duro, que era ficar naquele programa, já
que parecíamos tão
estranho para todos. E então ele disse: "Vocês estão desperdiçando
seu tempo aqui, vão
para
a Inglaterra, que é onde isso vai acontecer para vocês (o sucesso)" ...
Mas você sabe, nós lutamos. Tivemos músicas que não deram
em nada,
e então, de repente, tivemos todas essas músicas de sucesso de uma vez.
Entre julho e dezembro de 1965, Sonny
& Cher alcançaram
cinco
singles em três selos diferentes (Atco,
Reprise e Vault),
enquanto agiam
como
cantores
solo,
tanto Sonny
e Cher emplacaram
dois hits
cada (pela
Atco
e Imperial Records, respectivamente).
C: Tivemos músicas solo e tivemos as
músicas de Sonny
& Cher. O que
aconteceu foi que
existiam canções
que gravamos
antes,
então quando "I Got You
Babe" tornou-se famosa, eles (os selos das gravadoras) lançaram
as músicas que tínhamos feito antes "I Got You Babe". Então, tudo acabou
sendo lançado
ao mesmo tempo.
O
single "I Got You Babe" foi lançado
pela Atco
Records, como foi a maioria do material da dupla na
década de 1960. Após isso, a Reprise Records
relançou o
single de 1964, “Baby Don’t Go", enquanto
a
Vault
Records fez o relançamento "The Letter“,
essa canção tinha sido originalmente gravada pela dupla 1963, sob
o nome de
César &
Cleo.
"Baby Don’t
Go" alcançou
a posição No. 8, e "The Letter"
chegou ao número 75.
Sonny
&
Cher tiveram
um total
de 18 singles
na
Billboard
Hot 100, com cinco deles atingindo o top 10. Sua entrada final juntos foi em
1973 com a canção ‘’ “Mama Was a Rock and Roll Singer, Papa
Used to Write All Her Songs Part 1.”. Assim como Sonny & Cher encontrou o sucesso nas
paradas, Cher como solista foi bem-sucedida. Ela
teve
sete singles Hot 100 antes do
fim da década de 60, incluindo o No. 2,
embora smash
hit "Bang
Bang
(My
Baby Shot
Me
Down).“
B: Você já
foi surpreendido por um single que fez muito melhor do que você pensou
que ia fazer?
C: Bem, "I Got You Babe". Sonny me
acordou no meio da noite para estar ao lado do piano, na
sala de estar, e cantar
a canção. E eu
não gostei
da ideia e
disse apenas: "OK, eu vou cantar e então eu vou voltar para a cama."
Então, eu nunca fui um muito bom termômetro . Eu
amei canções que não eram tão grande de hits. Eu amei "Just You"
[No.
20]. Eu
amei “All I Really Want to
Do" muito;
foi divertido. Todo mundo achava que era um gravação de Sonny &
Cher, porque eles não sabiam que eu poderia saltar as oitavas tão facilmente.
Sonny
estava
trabalhando para o produtor Phil Spector
no início de 1960, e depois de conhecer Cher em 1962, a dupla fez
coral de apoio de fundo para as músicas produzidas por Spector
como ‘’You’ve
Lost
That Lovin’
Feelin’’,
hit No.1 dos The Righteous
Brothers ("Essa
foi a última música que eu fiz o fundo", diz
Cher) e
"Be My
Baby“
das The Ronettes.
B: Seu primeiro
hit número 1 em seu próprio país, como artista solo foi
em 1971 com "Gypsys, Tramps
& Thieves".
Você teve
três
#1’s
nos
anos 70, e eles foram alguns dos seus singles mais
bem-sucedidos em sua carreira. Há alguma dessas canções - porque
você já brincou sobre como você sempre tem que fazer essas canções em shows
– na qual você
está um pouco cansado de cantar? Ou você ainda adora
cantar as três porque as pessoas gostam de ouvir?
C: Você sabe, eu não amo cantar
estas três músicas mesmo.
Eu adoro quando Bob [Mackie, o
estilista] me faz uma grande fantasia. [Risos] E então, você sabe, todo mundo
vai "oooh"
e "ahhh".
E isso é divertido para mim ver ... Mas eu sei que as pessoas gostam tanto das
três músicas, que
não me
incomodam. Na verdade, eu nunca as amei muito, nem quando as gravei.
B: Eu acho
que a maioria das pessoas ficaria surpresa com
isso. Porque pensamos que quando um artista grava uma canção, eles devem
realmente amá-la
ou
querer gravá-la
por
algum motivo.
C: Mas você sabe o porquê,
naquele tempo eu tinha que estar atualizada, ser reinserida no mercado musical.
Quero dizer,
de houveram
pessoas que me deram canções e eu simplesmente as gravei, as fiz. Eu realmente não tive a
chance de usar
as músicas compostas por mim naquela época. Eles foram hits. Você sabe, eu não conheço o que é
um sucesso porque muitas vezes as músicas comerciais não tem o meu amor. Você
sabe, [naquele
momento]
Eu estava
com Jackson
Browne,
Joni
Mitchell e os Eagles, e aqueles eram os tipos de músicas que eu queria fazer,
mas eles simplesmente não parecem ... Tipo, eu estava fazendo este tipo de
músicas ‘’poppy’’ . Eu
não estava contente, necessariamente, para fazê-las, mas ... Tipo, eu nunca gostei de "Dark
Lady", e foi um grande sucesso. [Ela foi No. 1 em 1974.] Era
como andar
com Anjelica Huston,
Jack Nicholson
e Warren
Beatty, e lá
estava eu cantando
["Dark
Lady"]. Eles estavam
fazendo
uma arte
fabulosa e eu estava
fazendo
"Dark
Lady" Mas
então eles foram grandes sucessos, e assim, você sabe, alguém
sempre diz:
"Você não pode argumentar com grandes sucessos, Cher.“
B: Ainda é
arte. Só depende de como você olha para ela, eu suponho. Quer dizer, eu ainda
acho que "Dark
Lady“
é fabulosa. Quero dizer, vamos lá. É "Dark
Lady".
C: Bem, é muito cafona ... E parece
estar tudo bem com a
ideia de
quem eu era naquele ponto de vista das pessoas.
E eu realmente meio que queria fazer rock and roll. Eu queria fazer mais rock. Eu tive a
chance de fazê-lo mais tarde.
B: Quando você
fez seus álbuns na Casablanca Records
[Take
Me Home, com
hit homônimo de No. 8 , e Prisoner,
ambos
lançados em 1979], era esse tipo de ideia? Pessoas
apresentaram
canções
para você, e você ficou tipo: "Tudo
bem, eu vou fazer essas músicas ..." Ou você teve
um
pouco mais de controle?
C: Não, eu tinha mais ... Bob Esty [que
produziu os dois álbuns] e Neil Bogart [o fundador do Casablanca], quero dizer,
eles vieram com canções, mas se eu não gostasse, eu não fazia. Depois
que eu deixei Sonny
[eles se divorciaram em 1975], eu ouvia as pessoas, mas se eu não gostava de uma canção,
não tinha jeito ...
E também, eu fiz algumas músicas realmente kitsch, como "Shoppin “ (de
1979). Mas eu
gostei!
B: Uma das
minhas músicas favoritas é "Hell On Wheels“
(de 1979). Eu
acho que é muito divertida e eu
amo o
vídeo da
música que você fez, patinação. Achei aquela ideia incrível:
C: Foi muito divertido.
Você sabe, não era uma grande canção, mas foi divertida de fazer.
B: Você teve
esta enorme quebra [da música] na década de 80, quando
você estava fazendo filmes [como Silkwood,
de 1983 e
The
Mask,
de
1985]. Houve
qualquer
tipo de hesitação quando você voltou em
1987 com ‘’I
Found
Someone“
(lançado pela Geffen Records) ? [Foi
o primeiro single de seu álbum ‘’Cher’’. E
seu primeiro álbum em mais de cinco anos] Ou foram pensando
‘’Nós vamos fazer isso acontecer’’ ?
C: Não, eu não estava achando que ‘’vamos fazer isso
acontecer’’ Eu trabalhei
com John Kalodner, e
você sabe que David [Geffen, o
fundador de sua gravadora homônima] não estava interessado. Quero dizer, você
sabe, David é um dos meus melhores amigos e eu adoro ele, mas ele não era tão
animado. Mas John Kalodner ...
Lembro-me de que
Dave e eu
estávamos em algum lugar. Foi um show de prêmios, e eu me lembro que estávamos
sentados atrás de John Kalodner, e
Dave disse: "Você sabe, eu tenho que ir com John Kalodner. Ele
acredita que você é
outra. Ele acredita
que não é mais
a mesma’’. Então
eu coloquei minhas mãos em John Kalodner e fizemos músicas.
Uma dessas
canções foi "I Found Someone"
(co-escrita
e
produzido por Michael Bolton) que estreou na
Billboard
Hot 100 em
21 de
novembro de 1987. Foi o primeiro single do álbum ‘’Cher’’ pela Geffen
Records, e
foi seu primeiro hit Hot 100 desde 1979 ("Hell On Wheels").
"I Found
Someone"
alcançou
a posição No. 10 em 5 de março 1988,
pouco
antes
de Cher iria ganhar o Oscar de Melhor Atriz (em Moonstruck:
Feitiço da Lua). Cher teve mais dois
hits
naquela era: "We All Sleep Alone" (No.
14)
e "Skin
Deep"
(No. 79).
C: Eu tive um tempo muito bom com essas
músicas. Elas foram
músicas que eu queria fazer, sabe? Quero dizer, talvez todas
elas não saíram
de forma perfeita, mas
elas foram
músicas que eu realmente amei, e foi o que eu queria fazer. Eu queria fazer
esse tipo de música. Elas
se encaixaram bem,
e eu podia
senti-las. Eu
realmente senti aquelas
músicas. Eu
não era uma
cantora muito
boa, mesmo
que essas
tenham sido boas canções. Eu sou um cantora muito melhor agora.
B: Você acha
que você foi capaz de
crescer
em sua voz e se tornar um melhor cantora? Você já teve
aulas
de canto?
C: Eu fiz. Antes de fazer esse álbum, eu tinha acabado de fazer
filmes e não tinha cantado em todos. Eu acho que eu cantei na
casa de Paul Newman
uma
noite, em torno do piano, mas eu não tinha certeza de como isso [o
álbum ‘’Cher’’] iria se sair. Bernadette Peters contou-me sobre este fabuloso professor
chamado Adrienne
Angel. Realmente
foi de grande ajuda com
a minha voz e me
fez ficar muito melhor.
Me deu o controle, me deram notas mais altas. Quero dizer, eu canto um bilhão
de vezes melhor
do
que eu jamais fui
capaz
de cantar no começo.
B: Uau
C: Ouça “You Haven’t Seen the Last of Me" e “I Hope You Find It." Quando eu fui cantar
“You Haven’t Seen the Last of
Me", eu
continuei dizendo a todos: "Eu não posso fazer essa música, eu tentei fazê-la
um
milhão de vezes, e eu não posso fazê-la . E então, acabei entrando e fazendo,
simplesmente assim.
B: Eu pensei
que o intervalo no último álbum – Closer
to
the Truth,
que
contém “You
Haven’t
Seen
the Last
of
Me" e
"I Hope You Find It" - foi maravilhoso. Acho
que as pessoas podem se surpreender e falar algo como, "Oh,
esta
é
Cher?" As pessoas supõem que [sua voz] sempre vai soar de uma
maneira...
C: Sinceramente,
acho a
coisa mais divertida que já
tive que fazer
com
uma canção
foi
com "Believe".
Porque ninguém
sabia que
era eu no início, e eu estava tão animada.
B: Foi com essa intenção?
C: Não, ‘’Believe’’ só saiu no desespero.
B: [Risos]
C: Mark [Taylor, co-produtor de ‘’Believe’’] odiava o que eu estava fazendo e ele
continuou dizendo para
cantar ‘’Believe’’
melhor, porque
realmente
não era pop até o refrão. Eu simplesmente não podia cantar
a canção. Tivemos
uma
grande briga. Eu
sai
correndo.
Quero dizer, nós éramos muito próximos - nós ainda somos...
E ele disse ‘’Não está bom,
não está
bom“. Então eu
disse: "Bem, se você quer que a música fique melhor,
trate
de arranjar outra
pessoa." E eu saí.
B: Uau.
C: E, em seguida, no dia seguinte eu vi este
menino chamado Roachford [na
televisão] ... e ele estava usando [um] vocoder. E
então liguei para Mark, e eu disse: "Eu estou chegando." Entrei
e levei o CD [de
Roachford, ] e
toquei para ele. E ele disse: "Cher, não podemos fazer o vocoder
porque você já cantou".
E
então ele disse: "Você sabe, eu brinquei com a máquina de efeitos
sonoros (pitchs). Vá
para casa e deixe-me ver o que posso fazer." Voltei no dia seguinte e ele
começou a tocar
a música para
mim, e ... Eu disse: "Nós temos que parar e segurar este momento." E então ele continuou
a tocar, fomos alterando os tons para cima e para baixo. Então
nós tivemos que lutar contra a gravadora porque o fabuloso Rob Dickins [o
então presidente de sua gravadora, a Warner Music UK] foi
contra e eu
disse: "Você pode mudar
a música se passar por cima do meu cadáver.“
B: [Risos]
C: E então foi ótimo. E todos amamos. Eu vim
para casa para
tocá-la para uma
pessoa. Eu só queria que
uma pessoa
a
ouvisse, e foi
[o produtor / compositor / executivo] David Foster. Ele ouviu,
de
costas para mim. E
então,
depois que ele ouviu,
ele
se virou e disse: "Só há uma coisa errada com essa música." E eu
pensei, "Oh meu Deus, o que é?“. E ele disse: "Eu não fiz isso. Eu
não produzi,
infelizmente.“
"Believe"
foi um sucesso em toda a Europa no final de 1998, incluindo sete
semanas
como número 1 da UK Singles Chart. (É o
single mais
vendido por uma mulher solo) "Believe"
conquistou
a América em
dezembro daquele ano e seria No. 1 na Billboard
Hot 100 em
13
de março de 1999. "Believe"
passou
quatro semanas
no topo da tabela e terminou 1999 como o
single do ano! ‘’Believe’’ foi o primeiro single do álbum
homônimo, o de maior sucesso de Cher. O próximo álbum da
cantora, ‘’Living Proof’’, foi lançado em 2002. Mas os fãs
teriam de esperar mais de 10 anos para seu próximo álbum de estúdio, de 2013,
‘’Closer
to
the Truth’’.
Que teve o single ‘’Woman’s World’’ como carro-chefe, tendo
chegada ao
número 1 no Dance Club Songs. Ele foi o primeiro de
outros singles TOP 5 na parada nesta era.
B: Sua trajetória
tem sido tão louca. Você pôde voltar, depois de tanto tempo
com o ‘’Closer
to
the Truth’’,
que
foi o seu álbum solo mais bem sucedido em todos os tempos na
estreia (chegando ao No. 3 na Billboard
200). E então você sai em turnê e você lembra as
pessoas sobre a música maravilhosa que você tem.
Acho que as pessoas se esquecem, ou
não percebem, porque sua carreira foi tão variada ...
C: Não, foi apenas irregular. Quero dizer, como, eu não
sabia que eu não tinha feito nada em tanto tempo. Foi 11 anos? Eu não sei. Eu
não pensava em gravar novamente. E então, finalmente, um dos meus gerentes
disse, "Você realmente deve fazer isso." E então eu finalmente entrei
[no estúdio
de gravação]. A primeira música que eu fiz foi “Woman’s World". A Warner não estava
animada, na
verdade, mas eles me deram a chance, então eu tenho que lhes dar crédito. Mas
então, quando eu fiz isso, e todos ouviram, pensei: "OK, talvez dê
certo“.
B: Bem,
você...
[Risos]
Você está trabalhando em alguma coisa agora?
C: Era para eu ir para ... Mark [Taylor] tem uma
canção e eu adorei, e eu deveria ir para a Inglaterra para fazê-la.
Mas eu queria
sair
de férias. E
assim…
B: Bem,
você sabe…
C: Eu fui em férias em vez disso. Então, eu
estou indo para a Inglaterra para fazer algo em outubro, então eu vou logo e trabalharei
com
Mark.
B: Eu tenho
que perguntar, você saiu em turnê para promover seu álbum
mais
recente [a Dressed
To
Kill
Tour], e por conta de seus problemas de saúde [uma
infecção viral aguda que afetou seus rins], você teve que cancelar a segunda
etapa. Há esperança de que você volte com a turnê?
C: Sim absolutamente. ... Eu tenho tudo.
Nada vai sair do lugar. ...
Eu vou manter "Dressed to Kill"
e “Welcome to Burlesque"
[no
set list],
porque essas são as minhas duas canções favoritas de fazer,
na verdade. Nós provavelmente vamos nos livrar de "Take It Like a
Man" [do Closer to the Truth] e nós
vamos colocar mais
alguns
hits, provavelmente. Eu não sei. Você sabe, eu estou esperando que eu vou ser
capaz de fazer isso. Esse é o meu desejo. Mas eu não posso dizer que eu
realmente serei
capaz
de ... Minha vontade é muito forte, então ... Eu não sei.
B: E também, você tem todas aquelas
roupas de
Bob Mackie
que nós não vimos ainda. O que, você sabe, seria incrível para ver.
Mackie
desenhou regularmente o guarda-roupa para
as
performances de Cher através de sua carreira, mas
inicialmente não poderia fornecer equipamentos para a Dressed
to
Kill
Tour. No
entanto, ele foi escalado para contribuir com novas roupas para a
segunda etapa da turnê.
C: Oh meu Deus. Você não pode acreditar o quão
incrível as
roupas são
... Oh, ele fez coisas que você simplesmente não pode mesmo acreditar. É tão diferente
de tudo. E ele
não queria fazer
também,
porque ele pensou que não teria como fazer. E ele
voltou com o material que você não pode mesmo acreditar como eles são lindos. E
tão estranho, mas perfeito.
B: Isso faria
sentido perfeito. Mas seu estado de saúde atrapalhou as
coisas...
C: Sinceramente ... Eu pensei
que ia ficar
bem, antes do previsto. Mas,
honestamente, os médicos não me disseram como eu estava doente na época. Eles só me
fizeram acreditar que
eu seria capaz de sair em turnê muito mais cedo. Mas eu
fiquei tão
doente por um tempo tão longo, por isso não havia nenhuma maneira
de retornar. Então
eu saí do hospital, e eu acho que eu estava em casa e fui até a closet. Eu tive que sentar-me
um
monte de vezes, porque eu continuei "Eu vou sair fora, eu vou desmaiar." Mas eu estava tão animada
que
eu ficava
de pé. E bebendo
muita
Dr. Pepper (um
refrigerante).
B: A Dr. Pepper,
é claro. [Em shows, a diva brinca regularmente sobre
seu amor pela
bebida.]
Mas está tudo bem, você está OK agora?
C: Sim. Eu estou muito melhor. Mas rins dão
um susto enorme em você.
B: Eu imagino.
Literalmente. Eu teria de imaginar porque felizmente eu não tive essa questão
ainda.
C: Eu nunca tive qualquer problema como esse,
com sinceridade. Nada jamais aconteceu comigo. Eu tive muita sorte. Eu tenho
sido tão sortuda.
B: Bem,
você está meio que ... você não pode ser derrubada. Você
é uma espécie de super-heroína.
C: Você sabe o que? Eu sou uma espécie de cavalo
de batalha. Tina [Turner] e eu somos como isso ... Nós só sabíamos
fazer, criar. Você
sabe, nós só trabalhamos
até
que o trabalho estivesse
terminado.
E eu tenho esse tipo de ética de Sonny, porque ele nunca quis parar de
trabalhar.
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