Comprei a versão física (amo) e logo fui ouvir o álbum ''Breathe In. Breathe Out'' de Hilary Duff. O álbum não era tão aguardado pela mídia, mas almejado demais pelos fãs e por mim (que não sou fã, apesar de admirar bastante a Hilary). Demorou para chegar no Brasil (como praticamente tudo hoje em dia, uma pena) e me surpreendeu positivamente, um belo trabalho, digno de elogios e aplausos, obviamente não é ''excelente'', tampouco ''perfeito'', mas é bem agradável, a seguir, você pode conferir o que achei de cada faixa que faz parte deste trabalho que marca o retorno (após anos) da cantora ao mainstream (ou a tentativa de retornar, pelo menos)
Sparks
– Que
música maravilhosa gente. Ela merece o título de ‘’hino’’, uma pena que a
gravadora de Hilary não se esforçou para o single hitar. É
um pop perfeitamente executado, com refrão chiclete, assobios viciantes e que tem uma coreografia bem simpática também.
Nota: 9.5/10
My Kind – Quando eu pensei que ficaria viciado em
‘’Sparks’’,
começou a ouvir ‘’My Kind’’ e
que música maravilhosa, a letra bem trabalhada, contando uma história bem
legalzinha de casal apaixonado, no começo de relacionamento. Até quem é
solteiro não consegue esquecer o refrão... É, Breathe In. Breathe Out... ‘’ Think you're one of my kind, you're one
of my, one of my’’... Nota: 9.0/10
One in a Million
– A
mistura de eurodance
antigo com synthpop
nessa música traz um refrão poderosíssimo que se houvesse investimento decente,
as rádios do mundo todo iriam amar tocar e o público iria amar ouvir, a música
apesar de ter uma letra repetitiva é bem interessante no geral e parece falar
sobre problemas em relacionamentos ou sobre um ‘’tempo’’ neles. Nota: 8.0/10
Confetti
– Nada
é perfeito gente, até aqui essa é piorzinha faixa do álbum. Uma farofa digna de
baladas, mas a música não é nada interessante, o refrão não prende tanto. Só as
batidas que compensam a falta de coesão das letras, da história contada na
música e da estranha melodia que não conseguimos entender o sentido de estar
ali. Nota: 5.0/10
Breathe
In. Breathe
Out – Que
música fofinha, calma, melodiosa e atual. Repleta de sintetizadores, mescla urban com
o pop bem atual e não deve. Fala sobre lembranças de um relacionamento e sobre
seu fim. Não é chiclete, mas todos que ouvirem vão querer ouvir de novo porque
é muito boa. Nota 9.0/10
Lies – Uma canção muito boa,
cativante, uma das melhoras faixas do álbum, mas
talvez não seja o tipo de música que
as pessoas gostem de ouvir várias vezes seguidas, apesar de ter um refrão que
é fácil de lembrar. A letra é bem construída, possui um bom arranjo, mas
não vou endeusá-la igual muitos fazem não, achei boa apenas.
Nota: 8.0/10
Arms Around a Memory – Uma música boa,
mas que por ironia, o refrão não fica na memória. Algumas partes fazem você ter vontade de dançar sozinho, outras de ficar pensando na vida, outras de cantar
junto. A história que
a canção conta também é interessante.
Nota: 8.0/10
Stay in Love – Música que poderia ser usada como
single, tem batidas boas
e um refrão bem cativante, mas
peca um pouco pela
falta de sentido em algumas partes da letra, há coisas que não entendemos o sentido de estar ali.
Nota: 8.0
Brave Heart – A música não chega a ser ruim, mas também não é tão boa. Ela tem uma letra just
ok, uma melodia mediana, as batidas são
boas. Pra mim ele fica boa mesmo é do
meio para
o final. Sendo sincero,
‘’Brave Heart’’ parece que foi feita para
ser cantada por cantoras modinhas principiantes (o
que a Hilary não é). Devo elogiar a voz que ficou muito boa também.
Nota: 7.0/10
Tattoo
– A
música é boa, apesar de eu não ter curtido! Isso é possível? Sim, não fez meu
estilo, mas é bem construída, tem história, tem melodia, arranjo bom, vocais
angelicais da Hilary, mas não deu liga com meu ouvido, apenas isso. Possui um
violão poderoso. Nota: 8.5/10
Picture This
– É uma
música bem atual, parece ter influências de músicas de Kylie Minogue entre os
anos 80 e 90. Gostei muito dos vocais da Hilary na faixa. Sintetizadores,
palmas, tambores, assobios, violões e outros se misturam para compor o fundo
musical. Música boa. Nota: 8.5/10
Night Like
This
(feat.
Kendall Schmidt) – Merece
ser trilha de algum casal secundário de novela, sinceramente, a história
contada é bem fofinha, mas não é hino, está longe de ser, não tem potência,
apesar de Hilary e Kendall terem combinado nesta parceria. Nota: 7.5/10
Belong
– A
música fala de sonhos e nos traz uma boa mensagem. Me identifiquei bastante com
esta faixa, O folk-pop
aqui é primoroso, uma das melhores faixas do álbum para se prestar atenção mais
na letra que na melodia (que apesar de boa é superada pelos vocais). Apesar de
ser muito boa não gruda e não tem cara de hit ou hino. Nota: 8.5/10
Rebel Hearts
– A
faixa tem um refrão poderoso, quando ele acaba você fica meio perdido e quer
que ele volte logo no que diz respeito à letra. Talvez um remix
caberia muito bem aqui, aí sim teria cara de hit, mas por enquanto, ficou pela
metade do caminho. A canção mistura folk-pop
com eurodance,
música latina, francesa e oriental, apesar disso ter parecido uma loucura da
minha parte, não é. Até que a combinação deu liga na melodia. Nota: 8.0/10
Um dos melhores álbuns do ano, sem dúvidas, Hilary Duff
voltou transbordando qualidade, apesar do aparente flop, o
que é uma pena, não me arrependi de ter comprado a versão física (pra minha
coleção ficar maior ainda). Breathe In. Breathe Out possui faixas que conversam entre si
e que nos transmite diversos sentimentos a respeito de acontecimentos do
cotidiano de qualquer um que escute, tudo isso passeando do ele(c)tro-pop ao folk-pop,
passeando por música latina, pop ‘’puro’’ e outras vertentes musicais. Uma pena que a gravadora não quis investir no que poderia ser um dos maiores ''hinários'' do ano. Média geral: 8.1/10
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