terça-feira, 1 de setembro de 2015

REVIEW: Hilary Duff - Breathe In. Breathe Out


   Comprei a versão física (amo) e logo fui ouvir o álbum ''Breathe In. Breathe Out'' de Hilary Duff. O álbum não era tão aguardado pela mídia, mas almejado demais pelos fãs e por mim (que não sou fã, apesar de admirar bastante a Hilary). Demorou para chegar no Brasil (como praticamente tudo hoje em dia, uma pena) e me surpreendeu positivamente, um belo trabalho, digno de elogios e aplausos, obviamente não é ''excelente'', tampouco ''perfeito'', mas é bem agradável, a seguir, você pode conferir o que achei de cada faixa que faz parte deste trabalho que marca o retorno (após anos) da cantora ao mainstream (ou a tentativa de retornar, pelo menos)

SparksQue música maravilhosa gente. Ela merece o título de ‘’hino’’, uma pena que a gravadora de Hilary não se esforçou para o single hitar. É um pop perfeitamente executado, com refrão chiclete, assobios viciantes e  que tem uma coreografia bem simpática também. Nota: 9.5/10



My KindQuando eu pensei que ficaria viciado em ‘’Sparks’’, começou a ouvir ‘’My Kind’’ e que música maravilhosa, a letra bem trabalhada, contando uma história bem legalzinha de casal apaixonado, no começo de relacionamento. Até quem é solteiro não consegue esquecer o refrão... É, Breathe In. Breathe Out... ‘’ Think you're one of my kind, you're one of my, one of my’’...  Nota: 9.0/10



One in a MillionA mistura de eurodance antigo com synthpop nessa música traz um refrão poderosíssimo que se houvesse investimento decente, as rádios do mundo todo iriam amar tocar e o público iria amar ouvir, a música apesar de ter uma letra repetitiva é bem interessante no geral e parece falar sobre problemas em relacionamentos ou sobre um ‘’tempo’’ neles. Nota: 8.0/10

ConfettiNada é perfeito gente, até aqui essa é piorzinha faixa do álbum. Uma farofa digna de baladas, mas a música não é nada interessante, o refrão não prende tanto. Só as batidas que compensam a falta de coesão das letras, da história contada na música e da estranha melodia que não conseguimos entender o sentido de estar ali. Nota: 5.0/10

Breathe In. Breathe Out – Que música fofinha, calma, melodiosa e atual. Repleta de sintetizadores, mescla urban com o pop bem atual e não deve. Fala sobre lembranças de um relacionamento e sobre seu fim. Não é chiclete, mas todos que ouvirem vão querer ouvir de novo porque é muito boa. Nota 9.0/10 

Lies – Uma canção muito boa, cativante, uma das melhoras faixas do álbum, mas talvez não seja o tipo de música que as pessoas gostem de ouvir várias vezes seguidas, apesar de ter um refrão que é fácil de lembrar. A letra é bem construída, possui um bom arranjo, mas não vou endeusá-la igual muitos fazem não, achei boa apenas. Nota: 8.0/10

Arms Around a Memory – Uma música boa, mas que por ironia, o refrão não fica na memória. Algumas partes fazem você ter vontade de dançar sozinho, outras de ficar pensando na vida, outras de cantar junto. A história que a canção conta também é interessante. Nota: 8.0/10

Stay in Love – Música que poderia ser usada como single, tem batidas boas e um refrão bem cativante, mas peca um pouco pela falta de sentido em algumas partes da letra, há coisas que não entendemos o sentido de estar ali. Nota: 8.0


Brave Heart – A música não  chega a ser ruim, mas também não é tão boa. Ela tem uma letra just ok, uma melodia mediana, as batidas são boas. Pra mim ele fica boa mesmo é do meio para o final. Sendo sincero, ‘’Brave Heart’’ parece que foi feita para ser cantada por cantoras modinhas principiantes (o que a Hilary não é). Devo elogiar a voz que ficou muito boa também. Nota: 7.0/10

TattooA música é boa, apesar de eu não ter curtido! Isso é possível? Sim, não fez meu estilo, mas é bem construída, tem história, tem melodia, arranjo bom, vocais angelicais da Hilary, mas não deu liga com meu ouvido, apenas isso. Possui um violão poderoso. Nota: 8.5/10



Picture ThisÉ uma música bem atual, parece ter influências de músicas de Kylie Minogue entre os anos 80 e 90. Gostei muito dos vocais da Hilary na faixa. Sintetizadores, palmas, tambores, assobios, violões e outros se misturam para compor o fundo musical. Música boa. Nota: 8.5/10

Night Like This (feat. Kendall Schmidt) – Merece ser trilha de algum casal secundário de novela, sinceramente, a história contada é bem fofinha, mas não é hino, está longe de ser, não tem potência, apesar de Hilary e Kendall terem combinado nesta parceria. Nota: 7.5/10

BelongA música fala de sonhos e nos traz uma boa mensagem. Me identifiquei bastante com esta faixa, O folk-pop aqui é primoroso, uma das melhores faixas do álbum para se prestar atenção mais na letra que na melodia (que apesar de boa é superada pelos vocais). Apesar de ser muito boa não gruda e não tem cara de hit ou hino. Nota: 8.5/10

Rebel HeartsA faixa tem um refrão poderoso, quando ele acaba você fica meio perdido e quer que ele volte logo no que diz respeito à letra. Talvez um remix caberia muito bem aqui, aí sim teria cara de hit, mas por enquanto, ficou pela metade do caminho. A canção mistura folk-pop  com eurodance, música latina, francesa e oriental, apesar disso ter parecido uma loucura da minha parte, não é. Até que a combinação deu liga na melodia. Nota: 8.0/10

    Um dos melhores álbuns do ano, sem dúvidas, Hilary Duff voltou transbordando qualidade, apesar do aparente flop, o que é uma pena, não me arrependi de ter comprado a versão física (pra minha coleção ficar maior ainda). Breathe In. Breathe Out possui faixas que conversam entre si e que nos transmite diversos sentimentos a respeito de acontecimentos do cotidiano de qualquer um que escute, tudo isso passeando do ele(c)tro-pop ao folk-pop, passeando por música latina, pop ‘’puro’’ e outras vertentes musicais. Uma pena que a gravadora não quis investir no que poderia ser um dos maiores ''hinários'' do ano. Média geral: 8.1/10





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